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Aprovada nova lei que REDUZ taxa do consignado para aposentados do INSS

O consignado do INSS se tornou mais acessível após a aprovação da nova lei. Entenda como a medida pode beneficiar aposentados e pensionistas.

O consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é considerado um dos tipos de empréstimo mais acessível que existe. Afinal de contas, as taxas de juros são baixas e os prazos de pagamento são altos. 

Em 2024, o Banco Central do Brasil reduziu a taxa básica da economia, Selic, para 10,5% ao ano. Isso implicou em uma redução na taxa de juros cobrada pelos bancos em empréstimos, como o consignado. 

Na prática, solicitar a modalidade se tornou mais barato. Mesmo assim, é essencial que o tomador de crédito conheça os riscos do tipo de empréstimo, para evitar problemas financeiros. 

Aprovada nova lei que REDUZ taxa do consignado para aposentados do INSS
Descubra qual é a nova taxa de juros do consignado do INSS – Foto: Jeane de Oliveira

Qual é a parcela de um consignado do INSS? Veja as regras

O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito em que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento ou benefício do tomador. 

Essa característica torna o empréstimo mais seguro para os bancos, o que geralmente resulta em taxas de juros mais baixas em comparação com outros tipos de empréstimos.

Quem pode fazer consignado?

O empréstimo está disponível para aposentados, pensionistas do INSS, servidores públicos e, em alguns casos, trabalhadores com carteira assinada. 

Para acessar essa modalidade, é necessário ter uma margem consignável disponível, que é o valor máximo que pode ser comprometido com o pagamento das parcelas.

O funcionamento do empréstimo é simples. Você solicita o valor desejado ao banco, que analisa sua situação financeira. 

Uma vez aprovado, o banco estabelece um contrato e as parcelas são descontadas automaticamente do benefício ou salário. Isso garante ao banco uma maior segurança e permite que você tenha um acesso mais fácil ao crédito.

O que é margem consignável?

A margem consignável é o limite máximo que você pode comprometer da sua renda com empréstimo consignado. Para aposentados do INSS, essa margem é de 45% do benefício, sendo 35% para empréstimo pessoal e 10% para cartão de crédito. 

Esse limite garante que você não sobrecarregue seu orçamento mensal e que tenha recursos suficientes para cobrir suas despesas essenciais.

Confira a simulação de um empréstimo

Atualmente, a taxa de juros do consignado para aposentados e pensionistas do INSS é de 1,66% ao mês. É possível encontrar taxas menores no banco. Mas, esse valor é o teto permitido pelo Banco Central. 

Vamos considerar um empréstimo de R$ 20 mil com juros de 1,66% ao mês. Para um prazo de 12 meses, as parcelas seriam de aproximadamente R$ 1.894,00. 

Se você optar por 24 meses, as parcelas cairiam para cerca de R$ 1.072,00. Por fim, ao escolher 36 meses, o valor das parcelas ficaria em torno de R$ 758,00.

Veja também: INSS reduz taxas do consignado; confira os NOVOS juros

Quais são os riscos da modalidade?

Embora o consignado ofereça vantagens, ele também apresenta riscos. A diminuição da renda mensal pode ocorrer se você comprometer uma parte significativa do seu benefício com parcelas, limitando sua capacidade de gastar em outras necessidades. 

A dependência do banco pode crescer, pois a facilidade de acesso ao crédito pode levar ao uso excessivo. Com o tempo, isso pode resultar em empobrecimento, dificultando a manutenção de um orçamento saudável.

Dicas para pagar o empréstimo com menos juros

  1. Pesquise as taxas oferecidas por diferentes bancos;
  2. Negocie com a instituição financeira para obter melhores condições;
  3. Considere quitar a dívida antecipadamente, se possível;
  4. Mantenha um controle financeiro rigoroso para evitar excessos.

Por fim, no site do Banco Central (https://www.bcb.gov.br) existe uma tabela que compara os juros praticados em diferentes bancos. 

Veja também: Governo divulga NOVA margem consignável para aposentados do INSS; veja a porcentagem

Arthur Kodjaian

Jornalista, graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, redator há mais de quatro anos. Sou apaixonado por escrita e já atuei em diversos segmentos.

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